quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Superbactéria


Superbactérias
            Cientistas na Grã-Bretanha acreditam que essas "superbactérias", que infectaram apenas 50 pessoas no país até agora, foram trazidas por pacientes que fizeram viagens à Índia e ao Paquistão.
            Segundo o estudo publicado na Lancet, uma epidemia global de NDM-1 é "possível e assustadora".
            A pesquisa foi feita por cientistas da universidade de Cardiff, no País de Gales, e da Agência de Proteção à Saúde da Grã-Bretanha (HPA, na sigla em inglês), em colaboração com pesquisadores internacionais.
            Eles analisaram casos do NDM-1 até o ano de 2009 em diversos hospitais britânicos. Pelo menos 17 de 37 pacientes haviam viajado para Índia ou Paquistão no ano passado.
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            O Ministério da Saúde britânico já emitiu um alerta para que hospitais do país fiquem atentos a casos de infecção com essas bactérias.
   Epidemia de superbactérias
            Até agora, a maior parte das infecções com micróbios com o gene NDM-1 são passíveis de tratamento.
No entanto, pelo menos um tipo de infecção por NDM-1 estudado pelos cientistas até agora é resistente a todos os tipos de antibióticos disponíveis.
            Infecções deste tipo já foram registradas nos Estados Unidos, no Canadá, na Austrália e na Holanda.
Para impedir que a NDM-1 se espalhe, os cientistas recomendam que se identifique e isole rapidamente pacientes diagnosticados com infecções do tipo.
            Medidas normais para tratamento de infecções - como desinfetar equipamentos de hospitais e boa higiene por parte de médicos e enfermeiras - podem ajudar a impedir que as bactérias se espalhem.


Por Rafael Bessa

terça-feira, 2 de novembro de 2010

"Longo caminho de volta"


“Um ser humano.
Uma alma iluminada que veio para nos mostrar o valor da vida.
Uma pessoa que emociona, que traz de volta a vontade de reagir."

            Nascido na cidade maravilhosa, ex-jogador de basquete, empresário, proprietário da Editora Lucena, a editora que comercializa seus livros, com três títulos em seu currículo (Longo caminho de volta, Andanças de um aprendiz 1 e Andanças de um aprendiz 2), Ricardo Lucena Junior também é palestrante e já ministrou mais de 400 conferencias, quase todas para jovens do ensino fundamental e médio assim como em Universidades e em empresas.

           Pai de Heloísa, Ricardo é apaixonado pela filha e pela luz que ela irradia em sua vida. Aos seus 37 anos de idade, Ricardo adora ler, passear, viajar e acessar a internet.
           "Sempre fez parte de meu vocabulário a palavra CORAGEM, não dando espaço pra covardia em nenhuma de minhas fases de vida."
           "O deficiente físico não é um coitadinho, um ser frágil que necessita só de leis especiais que o protejam.
           “O deficiente físico não precisa de leis, e sim daquilo que todos os seres humanos precisam: RESPEITO.”
          "Deixei de pensar apenas na minha vida para pensar na vida"
           “Apenas me dei conta da futilidade das aparências, da completa
inutilidade do excessivo apego ao dinheiro, de como a violência embota
os sentidos e tantas outras coisas com as quais sequer me preocupava
antes… O que mudou foi a ótica diante da vida. É isso mesmo. Deixei
de pensar apenas na minha vida para pensar na VIDA.”
Dirigir o carro até o trabalho, andar de ônibus, tomar um
banho, fazer uma visita a algum ponto turístico. Esses atos são tão
corriqueiros que com certeza não ganham o devido valor. São hábitos,
fazem parte da rotina e ninguém se imagina dependente de alguma outra
pessoa para conseguir realizá-los.
Para Ricardo Lucena Júnior a situação era a mesma, até que um
acidente mudasse totalmente o rumo das coisas. Era domingo, dia 28 de
fevereiro de 1988, Ricardo tinha apenas 18 anos e muitos planos pela
frente. Acabara de terminar o segundo grau e se preparava para entrar
na faculdade de informática. Fazia coisas comuns a todo jovem:
namorava, jogava basquete, saia com os amigos. Aproveitava da forma
mais saudável sua juventude. Ricardo foi atropelado por uma moto
quando conversava com uma amiga na calçada. O motoqueiro estava bêbado
e drogado. Foram nessas circunstâncias que o autor se tornou
deficiente fisico e teve de reaprender a viver e a lidar com sua nova
realidade.
As dificuldades enfrentadas e a ajuda essencial dos
familiares e dos médicos, que sempre foram mais amigos do que médicos,
são contadas no livro “Longo Caminho de Volta”. O livro é o relato
verdadeiro de Ricardo, que fala não só dos seus obstáculos pessoais,
mas trata das dores e da não inclusão enfrentada por todos os
deficientes.
          O livro é um tapa na cara. Levanta questionamentos sobre a banalidade
em que a palavra cidadania é usada. Ajudar um cadeirante no sinal de
trânsito, comprando balas, não significa ser cidadão preocupado com as
questões sociais. Os problemas enfrentados pela maioria dos homens
passam a ser nada perto da vida desses guerreiros.
          Longo Caminho de Volta está na sua 22ª edição e já foi
traduzido para o inglês, espanhol e francês. Com mais de 160 mil
exemplares vendidos, o livro que aparentemente não tem nenhuma
pretensão literária se revela muito bom.



 



Por Pedro Paulo

História de aprendizado épica


Mês passado foi um mês de aprendizado, os olhos do mundo se voltaram para o deserto do Atacama no Chile, onde um grupo de mineradores, engenheiros, centenas de técnicos, dezenas de cientistas, e milhões de cidadãos protagonizaram a história dos 33 mineradores soterrados na mina San José.
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As atividades para o resgate iniciaram nos dia 06 de agosto, reunindo esforços de diversas entidades governamentais chilenas e algumas norte-americanas (até mesmo profissionais da NASA integraram a equipe). Após conseguirem contato com os mineiros presos, as primeiras preocupações foram relacionadas à saúde e alimentação dos trabalhadores.
Para o envio dos medicamentos e soluções de glicose para os mineiros, foram instalados tubos de plástico azul chamados de “Palomas” (Pombos). Os materiais enviados demoravam em média uma hora para chegarem até os trabalhadores presos na mina. Como a experiência foi positiva, o mesmo método foi utilizado para enviar alimentos.
Logo, dois outros “buracos” do mesmo tipo foram abertos, um para melhorias no suprimento de oxigênio e outro para filmagens. Filmagens para observação e contato
Já no mês de setembro, foi instalado pelo grupo de resgate um sistema de fibra ótica nos túneis, por meio do sistema explicado acima. Dessa forma, eles conseguiram obter sinais de vídeo e áudio, gravando imagens dos trabalhadores presos em tempo real. Assim, foi possível observar e controlar possíveis problemas que trouxessem complicações ao resgate (como novos desabamentos ou um aumento no fluxo de água).
A fantástica operação de resgate feita por homens e a cápsula “Fênix”, foi um sucesso trazendo os mineiros à superfície, a comoção dos parentes e a atenção dos paramédicos precisam ser bem lembradas.
Agora ainda muito mais fortalecidos pelo épico resgate dos mineiros soterrados, os chilenos com certeza aproveitarão o episódio para aprimorar, e muito, suas regras de segurança na mineração. Como sempre, sairão do episódio melhores do que entraram. E fica ai um grande aprendizado para todos nós de perseverança, esperança e fé.



Por Yan Siqueira.

Dilma mudará a história do país!


Aos 62 anos de idade, Dilma Vana Rousseff disputou sua primeira eleição – e venceu. A candidata de Lula derrotou, no segundo turno, o tucano José Serra. Da infância em Belo Horizonte ao Palácio do Planalto, Dilma percorreu um caminho que inclui a militância contra a ditadura, cargos públicos no Rio Grande do Sul e o comando da máquina federal no governo petista. Neste especial, saiba mais sobre a vida da primeira mulher eleita presidente do Brasil.
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Obama diz ter pressa para encontrar presidenta

Americano foi um dos diversos líderes mundiais a telefonar para Dilma

Brasília - Um dos momentos mais marcantes do governo Lula aconteceu em abril do ano passado, quando o presidente dos EUA, Barack Obama, afirmou que ele é “o cara”, por ser “o político mais popular do mundo”. Ao que tudo indica, ‘a cara’ da política internacional, desde domingo, é outra: o americano foi um dos vários líderes mundiais que telefonaram ontem para congratular a presidenta eleita Dilma Rousseff e combinar um encontro.

           Na ligação, segundo a Casa Branca, Obama classificou o triunfo de Dilma como “vitória histórica”. Obama também “felicitou os brasileiros por sua fé e compromisso em favor da democracia”, além de destacar “a excelente relação de trabalho entre os Estados Unidos e o Brasil”.

           Ainda segundo o governo americano, Obama também disse à presidente eleita que tinha “pressa em encontrá-la e trabalhar com ela em assuntos ligados à energia limpa, ao crescimento mundial e à ajuda na reconstrução do Haiti”, além de examinar os esforços conjuntos de desenvolvimento e outros temas de importância mundial.

           Além de Obama, líderes de vários continentes entraram em contato com Dilma. Uma das saudações mais bem-humoradas veio da presidenta argentina, Cristina Fernández de Kirchner, ainda no domingo. “Bem-vinda ao clube das companheiras de gênero”, afirmou.

           Segundo um dos coordenadores da campanha de Dilma, Marco Aurélio Garcia, a presidenta recebeu ligações do presidente francês Nicolas Sarkozy, do colombiano Juan Manuel Santos, do chileno Sebastián Piñera, do mexicano Felipe Calderón e do português José Sócrates, entre outros.

           Em mensagem enviada à petista, o presidente russo Dimitri Medvedev disse desejar “sucesso neste alto cargo”. “Desejo felicidade e prosperidade ao povo brasileiro”, acrescentou. Já Gueorgui Parvanov, da Bulgária, convidou Dilma a conhecer a terra-natal do pai da brasileira.

           O grande candidato a fã de Dilma entre os líderes mundiais é Hugo Chávez. Domingo, ele já comemorara a vitória da petista em sua coluna semanal e no Twitter. Ontem, afirmou ter enviado novamente as mais “efusivas felicitações”.

Na Bulgária, eleição é o assunto do dia

           Foi com a manchete “140 dias de garra búlgara na luta pela Presidência do Brasil” que o jornal 24chasa — um dos mais importantes da Bulgária, no Leste Europeu — noticiou a vitória de Dilma Rousseff. Assunto durante todo o dia de vários canais de TV locais, a eleição da filha de um imigrante do país foi celebrada nas ruas.

           O orgulho da eleição de Dilma fez com que a Prefeitura de Gabrovo, onde Pétar Russév (que aportuguesou seu nome para Pedro Rousseff), pai da nova presidenta, abrisse uma exposição permanente no museu da cidade sobre a história da agora família mais ilustre da região.

           Na exposição ‘A raiz de Gabrovo de Dilma Rousseff’, a população de quase 70 mil habitantes da cidade pode conhecer e acompanhar, num arquivo de 35 fotos e em duas árvores genealógicas, um pouco da trajetória da brasileira.

           “Tenho impressão de que vai ser uma comoção muito grande se eu for lá. Uma emoção para mim e para eles. É um país pequeno. Imagina a visão do Brasil visto de lá. Acredito que sou a única ‘búlgara’ que teve sucesso fora da Bulgária”, disse ontem a presidenta, que admitiu, em entrevista, que não fala uma palavra do idioma.

            O pai de Dilma, que foi filiado ao Partido Comunista da Bulgária, deixou Gabrovo, onde tinha um filho (Luben Russév) e a mulher (Evdokia Yankova), à procura de um emprego melhor. Ele chegou ao Brasil no fim da década de 1930, mas se mudou para Buenos Aires logo em seguida por não ter se adaptado ao clima quente daqui.

            Anos depois, retornou ao Brasil e foi morar em São Paulo. Em uma viagem a Uberaba conheceu a professora Dilma Jane Silva, com quem viria a casar e ter três filhos: Igor, Dilma e Zana Lúcia — já morta.

Dilma: saúde e segurança pública em primeiro lugar

Assim que assumir, em janeiro, presidenta eleita vai convocar governadores para tratar de áreas que considera prioritárias

            Brasília - A presidenta eleita do Brasil, Dilma Rousseff (PT), revelou ontem que seu primeiro ato no Palácio do Planato, em janeiro do ano que vem, será convocar governadores para tratar das principais metas que ela pretende transformar em marcas de sua gestão: eficiência em segurança pública e melhoria na saúde. Dilma explicou que estes pontos fazem parte de seu compromisso geral com a erradicação da miséria no País.

“Meta é algo que você determina e corre atrás”, afirmou, em sua primeira entrevista como presidenta eleita, à TV Record, ontem à noite. Dilma também disse que vai lutar por educação de qualidade.

            Logo depois, a petista foi ao estúdio da Globo em Brasília. Ela contou ao Jornal Nacional que, na hora em que recebeu a notícia de que estava eleita, foi como se estivesse “anestesiada”. “É preciso o tempo passar para absorver uma notícia como essa, com a grandeza do Brasil”, disse. “Chorei um pouco, para dentro, quando mencionei o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em meu discurso. E chorei muito depois, para fora, quando cheguei em casa”.

            À Record, Dilma havia contado que só se deu conta mesmo do que havia acontecido ao despertar de madrugada, às 5h da manhã de ontem: “Então eu comecei a pensar, caiu a ficha que vou ser presidente. Eu não tinha tido insônia, mas aí, o sono se tornou inquieto. Dormia e acordava toda hora”.

            As entrevistas aconteceram depois de um dia quase inteiro de reunião na casa de Dilma, em Brasília, para definir a equipe que vai cuidar da transição de governo. Amanhã, será anunciado oficialmente que o presidente do PT, José Eduardo Dutra, e o deputado federal José Eduardo Cardozo (PT-SP) serão os responsáveis por negociar com os partidos aliados. O ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci e o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel cuidarão da parte institucional. O assessor especial da Presidência, Marco Aurélio Garcia, cuidará de questões internacionais.

            A primeira reunião do grupo está marcada para a sexta-feira. A presidenta eleita, no entanto, não pretende participar: ela quer descansar de hoje até sábado em Porto Alegre, na casa da filha, Paula, e ao lado do neto, Gabriel, de quase 2 meses. No fim de semana, Dilma volta a Brasília. Na próxima semana, ela vai acompanhar a comitiva do presidente Lula em uma viagem a Moçambique, na África, e à reunião do G-20 (o grupo dos 20 países mais ricos do mundo), na Coreia do Sul.

Presidenta deixa claro que vai combater a guerra cambial

            Nas duas primeiras entrevistas concedidas após a eleição, Dilma Rousseff se comprometeu a manter os principais pilares da política econômica do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No entanto, demonstrou preocupação com os rumos da economia mundial e disse ter cartas na manga para combater a supervalorização do real, problema com o qual vai se defrontar antes mesmo da posse.

            Dilma, que vai acompanhar Lula na próxima reunião do G-20, deixou claro que o Brasil não será tolerante com a “guerra cambial” praticada por alguns países para obter vantanges nas exportações. Ela espera que na reunião na Coreia do Sul sejam criados instrumentos para impedir a prática da “desvalorização competitiva”, que prejudica os produtos brasileiros. A ex-ministra se compreteu, ainda assim, a não desvalorizar artificialmente o real.

“Eu manterei todos os princípios que regeram o nosso governo no período Lula. São os princípios que fundam a estabilidade macroeconômica no Brasil”, declarou a presidenta à TV Record, mencionando as metas de inflação e o controle dos gastos públicos, com a manutenção dos investimentos e dos programas sociais.

             Dilma negou que já tenha definido os nomes do seu ministério, mas adiantou que pretende nomear pessoas com competência técnica e prometeu dar vez às mulheres. “Vou dar muita importância a uma representação feminina”, declarou.

             Uma das possíveis colaboras é a diretora da Petrobras Maria das Graças Foster, cotada até para assumir a presidência da estatal. A permanência de José Sergio Gabrielli no cargo não está descartada. O cargo mais cobiçado no ministério é o da Fazenda. Segundo integrantes do governo, Lula teria pedido pela permanência de Guido Mantega, mas a pasta pode ser comandada pelo atual presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. Edison Lobão é cotado a voltar para Minas e Energia.



Por Pedro Paulo.

Sustentabilidade - a base de tudo


Nunca antes se ouviu falar tanto nessa palavra quanto nos dias atuais: Sustentabilidade. Mas, afinal de contas, o que é sustentabilidade?

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Podemos dizer que esse conceito representa promover a exploração de áreas ou o uso de recursos planetários (naturais ou não) de forma a prejudicar o menos possível o equilíbrio entre o meio ambiente e as comunidades humanas e toda a biosfera que dele dependem para existir. Pode parecer um conceito difícil de ser implementado e, em muitos casos, economicamente inviável.

De uma forma simples, podemos afirmar que garantir a sustentabilidade de um projeto ou de uma região determinada; é dar garantias de que mesmo explorada essa área continuará a prover recursos e bem estar econômico e social para as comunidades que nela vivem por muitas e muitas gerações. Mantendo a força vital e a capacidade de regenerar-se mesmo diante da ação contínua e da presença atuante da mão humana.

Com um problema monstruoso que estamos enfrentando a tempo, devemos voltar para a sustentabilidade, que além de ajudar o meio ambiente, traz uma economia, depois de certo tempo, maior.

Mas não é tão simples assim. Hoje estamos tão alienados com um mundo industrializado, rápido, que não é tão fácil aderi-la. Não depende apenas de nós, mas sim de todo o mundo que só liga para o seu lado, não se preocupa com as pessoas. Talvez algum dia ela seja implantada, totalmente, mas até lá nos conformemos com esse mundinho que quem dita não somos nós, são os “poderosos’’ que não se limitam e nem se envergonham ao mostrar o seu poder.



Por Gabriela.

“Casa branca” otimista bloqueia dados sobre “Maré negra”



O governo norte-americano foi otimista demais quanto á capacidade da BP (British Pretoleum) em lidar com o vazamento e bloqueou estimativas sobre o mesmo.
Os resultados do trabalho da Comissão Nacional de Vazamento de Petróleo, levantada a pedido de Barack Obama para investigar o pior acidente ambiental dos EUA, pode causar constrangimentos ao governo e para o Partido Democrático, ameaçado de perder sua maioria parlamentar nas eleições.
A comissão relatou “que nos primeiros 10 dias, embora os responsáveis entendessem que estavam de frente com um grande vazamento, estavam afetados com uma grande sensação de otimismo e confiantes que a BP controlaria o poço". O vazamento iniciou em 20 de abril, que só foi interrompido em 15 de julho.
A comissão revelou que Washington inicialmente bloqueou dados sobre a divulgação das estimativas do vazamento, que no entender dos autores do relatório poderia ter acelerado a liberação de mais recursos.
Charge feita por Alpino.
Segundo a comissão a NOAA (Administração Nacional Oceânica e Atmosférica) quis divulgar seus modelos com o pior cenário provocados pela explosão da plataforma Deepwater Horizonjá visto no final de abril ou começo de maio, mas a OMB (Escritório de Gestão e Orçamento) do governo estado unidense vetou a divulgação.
Em entrevista à agência de notícias AFP, o chefe do subcomitê de Ciência da Casa Branca, Jerry Miller, disse não acreditar que houve censura do Escritório à NOAA. "Duvido que alguém pudesse impor restrições à habilidade da NOAA em articular informações factuais", comentou. A BP estimou o vazamento em 6,8 milhões de galões por dia. Em abril, a NOAA e a Guarda Costeira atualizaram a estimativa entre 2,7 milhões a 4,6 milhões de galões diários. Já o governo disse que eram 210 mil galões, que foi ajustado posteriormente para cima.



Por Yan Siqueira.